A palavra mágica: a vida cotidiana do Dzi Croquettes
“Nós não somos homens. Também não somos mulheres. Somos gente computada, igual a vocês.” Essas palavras, com os primeiros acordes de “Assim falou Zaratustra” de Richard Strauss ao fundo, abriam o espetáculo dos Dzi Croquettes, que se tornou fenômeno de teatro em São Paulo e no Rio nos anos 1970. Com dança de uma exuberância alucinante e com esquetes que nos fizeram cair de rir, os rapazes dos Dzi Croquettes dramatizaram uma bem-humorada sátira dos convencionais papéis de gênero, usando roupas e maquiagem femininas sobre corpos masculinos musculares e peludos. Tudo isso em plena ditadura militar! Uma das primeiras tietes(fãs/seguidores) dos rapazes foi uma jovem aluna de mestrado em antropologia da Universidade Estadual de Campinas, Rosemary Lobert, que logo resolveu abandonar a sua pesquisa sobre grupos indígenas para escrever sobre esse exotismo urbano. A dissertação ficou muitos anos como um objeto cult entre os pesquisadores sobre a sexualidade brasileira, mas agora, graças à Editora da Unicamp, A palavra mágica chega a um público bem maior. Leitura divertida e informativa para quem quiser saber mais sobre o underground do Brasil urbano dos anos 1970 que propulsionou um processo inexorável de mudança de costumes em matéria de sexo e gênero no Brasil. (Peter Fry)
Editora | Unicamp |
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ISBN | 978-85-268-0902-4 |
Edição | 1 |
Ano | 2010 |
Páginas | 296 |
Formato | 16 x 23 cm |
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