Fábulas

Fedro

O duplo objetivo (de Fedro) é aconselhar e entreter. Suas fábulas são normalmente sérias ou satíricas, tratando das injustiças da vida e dos males sociais e políticos, mas, ocasionalmente, podem ser breves e divertidas, expressando, de modo geral, a atitude dos humildes e oprimidos.
Paul Harvey

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Livro I
Prólogo
Fábula I - O Lobo e o Cordeiro
Fábula II - As Rãs pedindo um Rei
Fábula III - O Gralho ensoberbecido e o Pavão
Fábula IV - O Cão trazendo a nado um naco de carne
Fábula V - A Vaca, a Ovelha, a Cabra e o Leão
Fábula VI - As Rãs contra o Sol
Fábula VII - A Raposa vendo uma máscara
Fábula VIII - O Lobo e a Grou
Fábula IX - O Pardal e a Lebre
Fábula X - O Lobo e a Raposa, tendo por juiz o Mono
Fábula XI - O Asno e o Leão caçando
Fábula XII - O Veado mirando-se num espelho
Fábula XIII - A Raposa e o Corvo
Fábula XIV - Um Sapateiro que se arvorou em médico
Fábula XV - O Jumento ao seu velho Senhor
Fábula XVI - A Ovelha, o Veado e o Lobo
Fábula XVII - A Ovelha, o Cão e o Lobo
Fábula XVIII - A Cadela de parto
Fábula XIX - Os Cães famintos
Fábula XX - O Leão decrépito, o Javali, o Touro e o Burro
Fábula XXI - A Doninha e o Homem
Fábula XXII - O Cão fiel
Fábula XXIII - A Rã e o Boi
Fábula XXIV - O Cão e o Crocodilo
Fábula XXV - A Raposa e a Cegonha
Fábula XXVI - O Cão, o Tesouro e o Abutre
Fábula XXVII - A Raposa e a Águia
Fábula XXVIII - A Rã temendo pela dissensão dos Touros
Fábula XXIX - O Milhafre e as Pombas

Livro II
Prólogo - O Autor
Fábula I - O Leão, o Ladrão e o Viandante
Fábula II - A Velha, a Moça e o Homem
Fábula III - O Homem e o Cão
Fábula IV - A Águia, a Gata e a Javalina
Fábula V - César a um Porteiro de palácio
Fábula VI - A Águia, a Gralha e a Tartarugav Fábula VII - Os dois Machos e os Ladrõesv Fábula VIII - O Veado e os Bois
Epílogo - O Autor

Livro III
Prólogo - Fedro a Êutico
Fábula I - A Velha e a ânfora
Fábula II - A Pantera e os Pastores
Fábula III - A cabeça do Macaco
Fábula IV - Esopo e o Garoto
Fábula V - A Mosca e a Mula
Fábula VI - O Cão e o Lobo
Fábula VII - Os dois Irmãos
Fábula VIII - Um dito de Sócrates
Fábula IX - O Frango e a Pérola
Fábula X - As Abelhas e os Zangãos julgados pela Vespa
Fábula XI - O Coxo e o Incivil
Fábula XII - Esopo jogando as nozes
Fábula XIII - O Cão e o Cordeiro
Fábula XIV - A Cigarra e a Coruja
Fábula XV - As Árvores sob a proteção dos Deuses
Fábula XVI - O Pavão e o Juno
Fábula XVII - Esopo e o Paroleiro
Fábula XVIII - O Burro e os Sacerdotes de Cibele

Livro IV
Prólogo - Fedro a Particulão
Fábula I - A Doninha e os Ratos
Fábula II - A Raposa e as Uvas
Fábula III - O Cavalo e o Javardo
Fábula IV - Esopo interpretando um testamento
Fábula V - Combate dos Ratos e das Doninhas
Fábula VI - Fedro a um detrator de suas fábulas
Fábula VII - A Víbora e Lima
Fábula VIII - A Raposa e o Bode
Fábula IX - Os vícios dos homens
Fábula X - O Ladrão roubando o altar
Fábula XI - Hércules e Plutos
Fábula XII - O Leão reinando / A Corte do Leão
Fábula XIII - As Cabras e os Bodes
Fábula XIV - O Piloto e os Navegantes
Fábula XV - O Homem e a Víbora
Fábula XVI - A Raposa e o Dragão
Fábula XVII - Fedro a respeito destas fábulas
Fábula XVIII - Naufrágio de Simonides
Fábula XIX - A Montanha parindo
Fábula XX - A Formiga e a Mosca
Fábula XXI - Simonides salvo pelos deuses
Epílogo - Fedro a Particulão

Livro V
Prólogo
Fábula I - Demétrio e Mênandros
Fábula II - Os Viandantes e o Ladrão
Fábula III - O Calvo e a Mosca
Fábula IV - O Homem e o Burro
Fábula V - O Chocarreiro e o Camponês
Fábula VI - Os dois Calvos
Fábula VII - O flautista Príncipe
Fábula VIII - O Tempo ou a Ocasião em pintura
Fábula IX - O Touro e o Novilho
Fábula X - O Caçador e o Cão

Apêndice
Fábula I - O Milhano enfermo
Fábula II - As Lebres enfastiadas de viver
Fábula III - Júpiter e a Raposa
Fábula IV - O Leão e o Rato
Fábula V - O Homem e as Árvores

Precedidas por um estudo sobre as origens e o desenvolvimento da literatura fabular ao longo dos séculos, as Fábulas de Fedro reaparecem, aqui, na antiga e elegante tradução em verso do alagoano Mesquita Neves. A tradução é clássica, certamente, a mais adequada para des-crever, em nosso idioma, os versos do escravo trácio, nascido nas faldas do monte Piério e liberto na casa de Augusto, que viveu no primeiro século da Era Cristã, nos tempos dos imperadores Tibério e Calígula.
O duplo objetivo (de Fedro) é aconselhar e entreter. Suas fábulas são normalmente sérias ou satíricas, tratando das injustiças da vida e dos males sociais e políticos, mas, ocasionalmente, podem ser breves e divertidas, expressando, de modo geral, a atitude dos humildes e oprimidos.
Paul Harvey

Gabam-se-lhe, nas fábulas, a concisão, a clareza e a simplicidade. Dizem os entendidos que a sua linguagem, ainda que apresente uma ou outra mácula da decadência é, contudo, elegante, e nela ainda brilham as excelentes qualidades que exornaram o latim literário no século de Augusto.
Sousa da Silveira

Fedro era dotado de grande inteligência e, conforme se deduz de seus escritos, de um profundo espírito satírico que agitou a sociedade da sua época, principalmente as figuras de maior evidência e projeção do Império Romano.
A sua obra literária é assombrosa. Não lhe coube somente a glória de haver introduzido, na literatura latina, as fábulas de Esopo, como muitos críticos propalam, mas a de ter escrito, em versos iâmbicos, inúmeras fábulas novas, adaptadas à sociedade do seu tempo, havendo aproveitado do fabulista grego apenas um ou outro exemplo.
Maximiano Augusto Gonçalves

Se há defeitos na obra de Fedro (e qual trabalho humano não os tem?), há também qualidades tais de forma e ma-téria, esta última inspirada sempre na moral mais austera, que fazem do nosso autor o único verdadeiro e grande repre-sentante da fábula latina.
Pe. Salvador Sciuto

Em virtude de certas alusões, foi vítima da vingança de Sejano, o favorito de Tibério. Fedro certamente gostava de se manifestar com uma franqueza satírica e um amargor melancólico contra os poderosos, contra os invejosos, que mal sabia dissimular. Uma elegância pura e concisa era o seu anelo... Foi quem primeiro mostrou que a fábula é capaz dos mais variados tons, desde o epigrama ou a anedota contemporânea até o drama e a meditação moral.
Jean Bayet

Mais Informações
Editora Átomo
ISBN 978-85-7670-244-3
Coleção Série Raízes Clássicas
Edição 2
Ano 2016
Páginas 172
Formato 14 x 21 cm
Idioma Português